O Sisu é o sistema de seleção unificado que utiliza as notas do Enem para classificar os candidatos que desejam ingressar em instituições públicas de ensino superior.
O estudante para participar do Sisu 2024, deve ter feito o Enem 2023 e não ter zerado a redação do Exame Nacional do Ensino Médio.
Sisu 2024 UFRR
A Universidade Federal de Roraima (UFRR) é uma das instituições que aderiu ao Sisu 2024 e vai oferecer 719 vagas em 38 cursos de graduação, distribuídas entre os dois semestres letivos do ano.
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As vagas são divididas entre ampla concorrência e reserva legal de vagas, destinadas a candidatos egressos de escola pública, conforme a Lei nº 12.711/2012.
Para se inscrever no Sisu 2024, o candidato deve acessar o site do sistema 1 no período estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) e escolher até duas opções de curso, por ordem de preferência. O candidato pode consultar as vagas disponíveis na UFRR por meio do site da instituição 2 ou do próprio site do Sisu.
O resultado do Sisu 2024 será divulgado em uma única chamada, na data prevista pelo MEC. Os candidatos selecionados deverão realizar a matrícula na UFRR, seguindo as orientações e os prazos estabelecidos pela instituição.
Os candidatos não selecionados poderão manifestar interesse em participar da lista de espera, que será utilizada pela UFRR para preencher as vagas remanescentes.
Vagas oferecidas no Sisu
O Sisu 2024 oferece mais de 200 mil vagas em cursos de graduação, distribuídas em diversas modalidades de concorrência, de acordo com o termo de adesão de cada instituição participante. As modalidades de vagas do Sisu 2024 são:
-Ampla concorrência (A0): Nesta modalidade, podem concorrer às vagas todos os candidatos que tenham concluído o ensino médio, independentemente da renda familiar, da etnia, da escolaridade anterior ou de qualquer outro critério. É a modalidade mais disputada do Sisu, pois não há nenhum tipo de reserva ou preferência para os candidatos.
-Ações afirmativas (AA): Nesta modalidade, as vagas são reservadas para candidatos que se enquadram em determinados grupos sociais, étnicos, culturais ou regionais, conforme a política de cada instituição. As ações afirmativas visam promover a inclusão e a diversidade no ensino superior, garantindo o acesso de candidatos que historicamente sofrem discriminação ou exclusão. As ações afirmativas podem contemplar, por exemplo, candidatos de comunidades remanescentes de quilombos, candidatos indígenas aldeados, candidatos transexuais, travestis e transgêneros, candidatos de origem cigana, candidatos em situação de privação de liberdade ou egressos do sistema prisional, candidatos refugiados, entre outros.
-Escolas públicas (EP) e escolas públicas pretos, pardos e indígenas (EPPP): Nesta modalidade, as vagas são reservadas para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, conforme a Lei nº 12.711/2012, também conhecida como Lei de Cotas. Dentro dessa modalidade, há duas submodalidades: a EP, que abrange todos os candidatos egressos de escolas públicas, independentemente da renda familiar ou da autodeclaração étnica; e a EPPP, que abrange apenas os candidatos egressos de escolas públicas que se autodeclaram pretos, pardos ou indígenas. A Lei de Cotas determina que, no mínimo, 50% das vagas ofertadas pelas instituições federais devem ser reservadas para candidatos que se encaixam nessas submodalidades, de acordo com a proporção desses grupos na população do estado onde a instituição está localizada.
-Ampla concorrência com renda (ACR): Nesta modalidade, as vagas são reservadas para candidatos que tenham renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. Essa modalidade também é uma forma de ação afirmativa, que visa beneficiar candidatos de baixa renda que estudaram em escolas públicas. Essa modalidade pode ser subdividida em ACR, que abrange todos os candidatos que atendem aos critérios de renda e escolaridade; e ACR pretos, pardos e indígenas (ACR PPI), que abrange apenas os candidatos que, além de atenderem aos critérios de renda e escolaridade, se autodeclaram pretos, pardos ou indígenas.