Questões sobre o cangaço 9o ano

O cangaço foi um fenômeno social que ocorreu no Brasil, especialmente no Nordeste, entre as décadas de 1920 e 1940. Caracterizado pelo banditismo, envolveu figuras emblemáticas como Lampião e Maria Bonita. O cangaço é frequentemente associado às desigualdades sociais e à luta contra a opressão.

O movimento cangaceiro apresenta um rico contexto cultural, incluindo músicas, danças e tradições. Este período histórico é essencial para compreender a formação da identidade nordestina. O cangaço também levantou debates sobre justiça, crime e resistência.

A análise do cangaço permite uma reflexão sobre a dinâmica de poder, a cultura popular e as condições socioeconômicas do Brasil. O entendimento desse tema é relevante para a discussão atual sobre desigualdade e justiça social.

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01) O que caracteriza, de forma geral, o cangaço na história brasileira, especialmente no Nordeste? Assinale a alternativa que melhor descreve este fenômeno social, levando em conta sua influência cultural e política.

a) O cangaço se caracteriza apenas como uma forma de banditismo organizado, sem relação com questões sociais ou culturais.
b) O cangaço é um fenômeno que une a resistência social e cultural à injustiça, revestindo-se de elementos de luta e identidade nordestina.
c) O cangaço representa uma cultura isolada, desconectada de qualquer movimento social ou de resistência popular.
d) O cangaço é uma forma de resistência que se limitou a ações de violência sem qualquer relacionamento com a cultura nordestina.
e) O cangaço caracteriza-se pela exploração do medo, sendo uma mera expressão de banditismo sem conexão com a cultura local.

02) Entre as figuras emblemáticas do cangaço, quem se destacou não apenas como chefe de grupo, mas também como símbolo da resistência popular? Assinale a alternativa que melhor responde a esta questão histórica.

a) Maria Bonita, por sua coragem, mas não sendo o líder do movimento.
b) Zé do Norte, conhecido por sua habilidade na luta, mas pouco reconhecido na história.
c) Lampião, que se tornou um dos maiores símbolos do cangaço e da luta nordestina, com grande influência cultural.
d) Corisco, famoso por suas táticas de guerrilha, mas não tão conhecido quanto outros líderes.
e) Maranhense, importante cangaceiro, mas não sendo um símbolo da resistência popular como Lampião.

03) Considerando o contexto social do cangaço, quais eram as principais motivações que levaram à formação de grupos cangaceiros no Nordeste brasileiro? Assinale a alternativa que melhor descreve esse fenômeno.

a) Apenas a busca por riqueza pessoal e fama, sem relação com as condições sociais da população nordestina.
b) O cangaço surgiu como um movimento de bandidos em busca de riqueza, sem qualquer conexão com a luta social.
c) O cangaço nasceu da resistência a opressões sociais e econômicas da população, refletindo uma resposta a desigualdades históricas.
d) A necessidade de defender os interesses de uma classe específica, sem considerar a luta social e as condições dos trabalhadores.
e) O cangaço resultou de um desejo de execução violenta de conflitos pessoais, sem ligação com a injustiça social.

04) O que a figura de Maria Bonita representa dentro da narrativa do cangaço? Escolha a alternativa que melhor captura seu papel e importância histórica.

a) Maria Bonita é reconhecida exclusivamente como parceira de Lampião, sem consideração pelo seu papel na luta cangaceira.
b) Maria Bonita, uma cangaceira que foi uma figura coadjuvante e pouco relevante em si mesma.
c) Maria Bonita é um símbolo de força e resistência feminina, desafiando estereótipos de gênero durante o período cangaceiro.
d) A representação de Maria Bonita é a de uma mulher guerreira, mas o impacto cultural dela é minimizado.
e) Apesar de ser cangaceira, Maria Bonita é vista apenas como um item decorativo na narrativa histórica do cangaço.

05) Como se dava a relação entre cangaceiros e o poder dos coronéis durante o período do cangaço? Assinale a alternativa que melhor retrate essa dinâmica social.

a) Os cangaceiros sempre estavam ao lado dos coronéis, recebendo proteção e apoio em suas ações.
b) A relação entre cangaceiros e coronéis era de total harmonia, com interesses sempre em comum.
c) A relação entre cangaceiros e coronéis é marcada por conflitos, na qual os primeiros frequentemente opunham resistência contra a opressão dos coronéis.
d) Embora surgissem conflitos, os cangaceiros não buscavam exatamente desafiar o poder dos coronéis em suas ações.
e) Cangaceiros buscavam aliança com os coronéis para legitimar suas ações e ganhar proteção.

06) O que são os “coronéis” no contexto do cangaço, e qual é o papel deles na sociedade nordestina? Assinale a alternativa que melhor explica essa relação de poder e domínio.

a) Os coronéis eram apenas líderes do povo, que nada tinham de opressores na sociedade nordestina.
b) Os coronéis eram figuras benevolentes que protegiam o povo nordestino dos cangaceiros em vez de ser os opressores.
c) Os coronéis eram líderes políticos locais que controlavam aspectos sociais e econômicos da vida, frequentemente sendo vistos como opressores.
d) O poder dos coronéis era limitado pelo governo, sendo vistos apenas como representantes locais sem influência real.
e) Na prática, os coronéis simbolizavam o avanço do progresso no Nordeste, ao invés de manter o controle e domínio sobre os seus habitantes.

07) No que diz respeito à cultura popular, como o cangaço influenciou a música e a arte no Nordeste? Assinale a alternativa mais apropriada.

a) O cangaço teve pouca influência na música nordestina, sendo uma mera curiosidade histórica.
b) A música é uma fração da cultura cangaceira, mas sua importância na arte e folclore foi pequena.
c) O cangaço inspirou música, dança e artes, sendo uma parte fundamental da cultura popular nordestina e do folclore.
d) Embora tenha havido alguma influência, sua contribuição para a arte foi mínima e geralmente ignorada.
e) O cangaço é frequentemente negligenciado como uma fonte de inspiração nas expressões artísticas do Nordeste.

08) Quais eram os meios de comunicação e as táticas utilizadas pelos cangaceiros para se organizar e operar em meio à opressão? Assinale a alternativa que melhor reflete essas estratégias.

a) Cangaceiros utilizavam apenas a força bruta e não desenvolviam estratégias de comunicação ou organização.
b) A comunicação era feita apenas por meio da palavra falada, sem o desenvolvimento de táticas organizacionais.
c) A organização dos cangaceiros envolvia práticas de guerrilha e comunicação informal com o povo, facilitando suas atuações.
d) Os cangaceiros, por dependência de fatores externos, não tinham qualquer forma de organização interna eficaz.
e) Somente a dependência de estruturas de comunicação complexas fazia parte do cotidiano dos cangaceiros.

09) No campo das relações de gênero, como o cangaço desafiou as normas sociais de sua época. Assinale a alternativa que melhor aborda essa questão.

a) No cangaço, as mulheres eram apenas figuras secundárias e não tinham papel significativo nas atividades cangaceiras.
b) As mulheres no cangaço eram respeitadas apenas por serem parceiras de cangaceiros masculinos.
c) As mulheres, como Maria Bonita, desempenharam papéis importantes, desafiando normas patriarcais e participando ativamente dos atos cangaceiros.
d) O papel feminino se limitou a apoio logístico e não desafiou normas sociais em uma sociedade patriarcal.
e) Embora algumas mulheres tenham participado, seu impacto na resistência social foi praticamente irrelevante no contexto cangaceiro.

10) Qual foi a repercussão do cangaço na literatura e no folclore brasileiro? Assinale a alternativa que melhor descreve essa influência cultural.

a) O cangaço é um tema pouco explorado e sem relevância na literatura e no folclore do Brasil.
b) A influência do cangaço se restringe a algumas histórias isoladas e não é considerada um tema central.
c) O cangaço influencia literatura e folclore, moldando narrativas que discutem resistência social e cultura popular.
d) A presença do cangaço na literatura é limitada, sendo um tema secundário em relação a outras narrativas.
e) A influência do cangaço no folclore é quase invisível, sem grandes repercussões nas artes e na literatura.

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